sábado, 10 de outubro de 2009

Aeroportos

PLANO VIÁRIO

Presidente da Infraero: 'Galeão vai virar um canteiro de obras

O Globo, 10 out 2009

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O presidente da Infraero, Murilo Barboza / Foto: Givaldo Barbosa


RIO - Recém-empossado na presidência da Infraero, o carioca Murilo Barboza põe na conta do governo estadual a responsabilidade por eventuais atrasos nas obras do Aeroporto Internacional Tom Jobim para a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Ele disse ao GLOBO que falta um plano viário para melhorar o acesso ao local e que a estatal depende disso para começar a construir, por exemplo, um edifício-garagem no Terminal 1.


O que a Infraero pretende fazer para melhorar a infraestrutura aeroportuária do país?
MURILO BARBOZA:Temos um planejamento que vai até 2025. No meio desse período, temos dois eventos importantíssimos, Copa e Olimpíadas, mas meu cronograma vai além. Para esses eventos, em 2010 e 2011, estarei com os projetos executivos e as licitações das obras do Programa de Aceleração do Crescimento prontos. Vários aeroportos vão virar um canteiro de obras. No Galeão, eu melhoro o Terminal 1 e termino todo o Terminal 2, e aí ele passa de uma ordem de nove milhões para quase 20 milhões de passageiros ao ano. Vou fazer melhorias na pista e construir um prédio de estacionamento.
Quais aeroportos são os mais importantes hoje?
BARBOSA:São os que vão estar diretamente envolvidos com a Copa. O desafio é preparar toda essa estrutura sem esquecer do resto da rede (67 aeroportos, 34 terminais de carga e 80 postos de navegação aérea). Não posso descuidar, pois algumas regiões não param de crescer.
Há alguma ação específica para o Rio, que vai sediar as Olimpíadas?
BARBOZA:Ainda este mês, pretendo criar uma superintendência regional específica para o Rio de Janeiro, por conta da Copa e, depois, das Olimpíadas. Quero ter um núcleo do nível mais elevado trabalhando lá. Hoje a superintendência pega o Rio, Minas e algumas cidades do Centro-Oeste. A nova vai ficar com Santos Dumont, Jacarepaguá, Galeão, Macaé e Campos. Terá uma estrutura de engenharia própria, quase uma outra empresa.

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